- Tradução da 360Magazine -

Preview originalmente publicada na 360Magazine
Tradução por Lodair - Equipe World Croft

A série Tomb Raider tem tentado sair do coma induzido por todos aqueles “suculentos” donos de PS2 já faz algum tempo. Deixe-nos te contar, as texturas não estão sendo lavadas com pingos d’água aniquilados. Tais dias escuros se irão, diz a Eidos, quando Underworld trouxer a sua subestimada marca de aventuras para o pedaço.

Naturalmente, a nossa heroína gasta os momentos de abertura de sua mais nova aventura com o seu mordomo servindo-lhe uma refrescante Sangria, a bordo do iate particular dela. É um evento de curta duração (uma piada). Fiel à forma, só isso não é satisfatório, tanto como blocos de granitos rolando, para uma alma tão aventureira, então um rápido mergulho nas profundezas do oceano está próximo. De um modo impressionante, as águas turvas se abrem em uma selva de algas e em um tesouro enterrado, guardado pesadamente por um trio de tubarões, pagos em dobro para guardar uma entrada misteriosa. Eles devem ter uma boa união, ou algo assim. Despreocupadamente, a nova arma de arpões de Lara pode resolver rapidamente quaisquer queixas que eles tenham sobre sua presença.

Uma vez dentro, o desejo da Crystal de responder às críticas dos jogadores torna-se aparente. Basicamente, este é um jeito enrolado de dizer que as dúzias de objetos não estão mais brilhando como costumavam estar. Confrontado por três rodas de pedra, com um trio de olhos projetados perto de seus perímetros, você é deixado lá para descobrir a solução e como chegar nela. Agora, um dispositivo chave localizado no centro de uma das rodas pode dar um empurrão bastante significativo, mas a busca pelos outros dois dispositivos enterrados no leito marinho cheio de lama e decifrar em que ordem exata os símbolos devem ser encaixados é um trabalho totalmente seu. Tudo isso acrescenta uma refrescante pausa ao antigo e obsceno sistema de “pegue-segure”, e este não é o único lugar onde os jogadores serão um pouco mais deixados à sua própria sorte.

Qualquer um familiarizado com Legend irá se lembrar de como, toda vez que Lara tinha algum tipo de dificuldade, grandes sinais de néon apareciam, enchendo a tela com o botão que fosse necessário, só no caso dos jogadores serem tão estúpidos para lembrarem o que tinha sido lhes ensinado. Bem, depois de umas férias curtas no topo da tela, eles agora desapareceram completamente, dando a idéia de que uma olhada cuidadosa deve ser mantida para sinais de encrenca. Além do mais, todos objetos para você usar o gancho magnético, desbastados a brilhar como sapatos brilhantes Vitorianos na última vez que a NG (Next Generation = próxima geração de consoles) foi usada (Em TR: Legend, também para X-Box 360), são agora de uma sombria tonalidade dourada, o que quer dizer que as áreas de quebra-cabeças serão menos como um jogo de “Onde está Wally?” [1]. Adicionado a este festival de auto-suficiência está a eliminação de acontecimentos totalmente em tempo rápido, substituído por ações em câmera lenta, desencadeadas automaticamente. Em um estágio, uma vez que Lara alcançou certas profundidades (sem parar para respirar, poderíamos acrescentar) o Kraken que ela perseguia golpeia uma pedra de fundamento direto para ela. Como falhar resulta em ser esbofeteado por uma criatura com muitos tentáculos, isso provavelmente não é uma boa idéia.

Até aí, tudo é Tomb Raider, embora nós ainda não estejamos convencidos pelas afirmações da Eidos de que esta é a primeira aventura de Lara verdadeiramente em NG. Além do fato de que este esforço ainda aparecerá em consoles do passado, ela ainda tem a aparência pálida e monótona de uma FMV (animação em computação gráfica) de um personagem de jogo de luta do fim dos anos noventa. Apesar de algumas impressionantes texturas brilhantes, isso ainda machuca nossos delicados olhinhos. Se isso exige demais da mente, porém, isso não deverá importar.

1 – Onde está Wally?: Jogo publicado em revistas norte-americanas, onde o seu objetivo era achar o personagem Wally no meio de diversos cenários.